A capa do Diario de hoje traz uma esperança. Na verdade, um desejo profundo e antigo dos amigos, defensores e simpatizantes dos animais: o fim da eutanásia de animais. Infelizmente, não há certeza de que essa novidade seja realmente colocada em prática.
Além disso, a solução só virá se vier junto com uma política séria de controle populacional com esterilização, campanha de posse responsável e adoção e identificação dos animais e seus guardiões. O caminho ainda é longo. Mas a hora é de comemorar. Com a aprovação do projeto, ganha-se um novo fôlego.
Aqui, o começo da matéria do repórter Rafael Dias publicada, hoje. E clique aqui para ler o texto completo.
“Um projeto de lei aprovado ontem na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) reacendeu a polêmica em torno da discussão sobre a prática da eutanásia nos centros de controle de zoonoses e canis do estado. Apesar de ter sido aprovada por unanimidade pelos parlamentares, a proposta, de autoria do deputado estadual André Campos (PT), está longe do consenso.
Atualmente, cães e gatos apreendidos são sacrificados 72 horas após a chegada aos Centros de Vigilância Ambiental. Se sancionada pelo governador Eduardo Campos daqui a uma semana, a lei vai proibir o sacrifício indiscriminado de cães e gatos abandonados, abrindo exceções para casos especiais.
Hoje todos os animais recolhidos em casas e ruas são sacrificados 72 horas após darem entrada nos Centros de Vigilância Ambiental, os CVAs. Especialistas e gestores municipais alegam que a medida não resolve o problema e eleva o custo dos municípios para manter os animais vivos nos alojamentos.”